Sentir raiva é algo normal. Todos já passamos por situações em que explodimos de alguma forma. Porém, o excesso de raiva pode causar estragos à nossa vida, bem como para as pessoas mais próximas.
Viver em estado constante de explosão emocional é perigoso para a saúde mental. A Síndrome de Hulk é um distúrbio que afeta aqueles que não conseguem sair dessa condição e, geralmente, não possuem consciência das ações nervosas.
Aprender a controlar os impulsos nervosos é importante para manter um convívio saudável com as pessoas e a sociedade. Nos casos mais extremos, o acompanhamento psicológico possui papel fundamental para amenizar o descontrole e atuar nas esferas que estão causando os gatilhos nervosos.
1. Falta de controle sobre as próprias ações
Impulsiva. Esse é o adjetivo que melhor caracteriza a pessoa nervosa demais. Dessa forma, as ações não são premeditadas, porém são resultado de uma explosão de sentimentos. O indivíduo não tem controle de si e causa risco para as pessoas presentes.
As agressões – físicas ou verbais – não possuem justificativa ou razão aparente. Elas somente acontecem. Não é preciso de muito, aliás. Um pequeno gatilho pode ser o suficiente para que a pessoa perca o controle.
2. Irritabilidade aguçada
Apesar de parecer contraditório, a pessoa extremamente nervosa possui maior sensibilidade que os demais. Por estar nesse estado mental, o indivíduo recebe os estímulos externos de forma mais intensa, assim, ele fica nervoso muito rápido.
Dessa forma, é importante tomar cuidado ao lidar com pessoas nessas condições. Simples palavras ou gestos podem servir de gatilhos nervosos para elas, então, é preciso compreender esse estado e refletir antes de falar ou fazer algo.
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3. Batimentos cardíacos acelerados
Basta um único momento. Uma fagulha de irritação. Uma explosão de sentimentos. O coração dispara e fica a cada segundo mais intenso. Os batimentos ficam presos na garganta, ou pior, parece que o coração vai sair pela boca.
Esse ponto é mais difícil de ser percebido pelas outras pessoas, porém é evidente para quem está sentindo. Geralmente, o aumento dos batimentos cardiácos precede um ataque nervoso, então, perceber esse sinal pode ser uma forma interessante de compreender o que está acontecendo para, posteriormente, tentar se acalmar.
4. Tremores e suor pelo corpo
O corpo reage ao nosso estado mental. Dessa forma, quando estamos em alguma condição extrema, ele irá se manifestar. No caso do nervosismo, a pessoa começara a tremer e suar excessivamente como uma reação do que está passando na cabeça dela.
Sendo assim, o sinal é facilmente percebido por pessoas próximas, o que pode ser fundamental para tentar impedir o ataque nervoso. Nesse sentido, é preciso lidar a situação com calma para evitar o pior.
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5. Excesso de culpa após o ataque nervoso
A culpa é a consequência do episódio nervoso – lógico. Como a pessoa perde o controle das próprias ações, ela, ao perceber o que realizou, sente remorso e extrema culpa. Entretanto, o que era para ser momento de reflexão, geralmente, se torna num espaço de autodepreciação.
Nesses momentos, então, é importante estar presente para a pessoa. O momento é delicado e o apoio de pessoas próximas pode aliviar a tensão da situação. O acompanhamento psicológico também é essencial para entender os episódios e tratar a causa desse nervosismo.