Última atualização em 12 de abril de 2024
A ansiedade e a depressão são consideradas os grandes males que assolam o século 21. Os dados oficiais confirmam: A depressãoatinge 400 milhões de pessoas em todo o planeta e a ansiedade, 264 milhões, segundo a Organização Mundial da Saúde.
O Brasil, por sua vez, ocupa o primeiro lugar de pessoas mais ansiosas do mundo e é o país mais depressivo da América Latina! A depressão no Brasil, assim como a ansiedade, precisam ser tratadas de forma séria a fim de garantir a verdadeira saúde e qualidade de vida da população.
O que é a ansiedade?
A ansiedade pode ser determinada como uma certa angústia e sensação ruim, seja em momentos de expectativa, estresse ou medo. Contudo, criar expectativas e receios diante de uma situação é perfeitamente normal quando apresentadas de forma controlada e esporádica.
Isso se torna um problema quando o sentimento passa do limite e se transforma em transtorno da ansiedade. Quando a emoção se expressa de forma ampla e constante, as reações físicas e mentais são inúmeras e trazem consigo diversos problemas para nosso corpo e nossa mente, interferindo no convívio em sociedade, se tornando patológica.
LEIA MAIS: O que é a ansiedade e como enfrentar o mal do século?
Sintomas
Os sintomas de ansiedade podem variar de pessoa para pessoa, porém, entre os mais comuns e que se apresentam com maior frequência na atualidade são:
- Medos irracionais;
- Insegurança;
- Pânico;
- Comportamentos obsessivos constantes;
- Problemas com o sono;
- Medo de falar em público;
- Preocupação em excesso.
O que é a depressão?
A depressão é uma doença crônica em que consiste na falta ou diminuição de produção de uma substância chamada serotonina, essencial para a comunicação entre os neurônios. A falta dessa substância causa a diminuição ou perda de interesse pelas atividades diárias no indivíduo, comprometendo não só a mente, mas também o corpo.
LEIA MAIS: Saiba do que se trata a depressão e compreenda a necessidade de tratamento
Sintomas
Os sintomas da depressão podem ser percebidos corriqueiramente e, se identificado nos estágios iniciais, podem dar o alerta necessário para o indivíduo evitar adquirir o transtorno. Fique atento ao:
- cansaço extremo;
- alterações no sono;
- dificuldade de concentração;
- irritabilidade;
- angústia;
- crises de choro;
- falta de apetite.
Se os sintomas persistirem por mais de dias, procure ajuda profissional.
A diferença entre depressão e ansiedade
Ansiedade e depressão são a mesma coisa? Muitos fazem esse questionamento, mas, embora as duas sejam doenças psicológicas, não são a mesma coisa. Por mais que ambas possam ocorrer simultaneamente num indivíduo, condição chamada de comorbidade na área médica, são distintas uma da outra.
Diferente da ansiedade, a depressão não é normal mesmo em dosagem baixa. Ela não é saudável em nenhum aspecto e só tem impactos negativos na vida do paciente.
Tanto o transtorno de ansiedade quanto a depressão paralisam o indivíduo. A ansiedade, pelo medo e angústia das situações futuras, e a depressão pela baixa do interesse e energia que o indivíduo tem pelas coisas e pessoas.
Sintomas de depressão e ansiedade
Existem alguns sintomas de ansiedade e depressão que podem ser iguais ou parecidos. O que diferencia o diagnóstico é a análise do quadro geral do paciente e os sintomas completos, tal qual a maneira como eles se apresentam.
Sintomas psicológicos
- Medos;
- Dificuldade de concentração;
- Insegurança;
- Irritabilidade;
- Pensamentos negativos;
- Agitação;
- Entre outros.
Sintomas físicos
- Fome excessiva e possível ganho de peso;
- Alterações no sono;
- Dores musculares;
- Entre outros.
Como vencer a depressão e ansiedade?
Como ambas são doenças crônicas, não possuem cura. Nesses casos se diz na remissão de sintomas, ou seja, tratar as causas em prol da diminuição dos impactos que as doenças causam.
Os medicamentos para ansiedade e depressão são os ansiolíticos, que auxiliam no controle dos sintomas físicos do transtorno e são utilizados na fase mais grave da ansiedade. Já os antidepressivos, ajudam a reequilibrar a química cerebral ao ajustar neurotransmissores como a serotonina, controlando os sintomas da depressão.