A cognição é um conceito da psicologia que surgiu em meados dos anos 70 e se caracteriza pelo conjunto de habilidades que um indivíduo tem para perceber, interpretar, conhecer e prever os mais variados estímulos, gerando respostas condizentes a eles. Ou seja, é a maneira como nós percebemos o que e quem nos cerca por meio dos cinco sentidos. A partir desse entendimento, a terapia cognitivo-comportamental visa modificar o pensamento do paciente e, consequentemente, o comportamento que prejudica e dá asas aos seus problemas.
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Comprovada cientificamente
Terapia cognitivo-comportamental ou, para os íntimos, TCC, é um dos tipos de terapia mais famosas e mais embasados por evidências científicas. O grande nome da terapia cognitivo-comportamental é o Dr. Aaron Beck. O psicanalista e professor de psiquiatria da Universidade da Pennsylvania, juntamente com seus colaboradores, conduziu estudos importantes acerca dessa linha de pesquisa e desenvolveu esse sistema de psicoterapia.
A base teórica formulada por Beck e as subsequentes práticas clínicas mostraram que a terapia cognitivo-comportamental “é efetiva na redução de sintomas e taxas de recorrência, com ou sem medicação, em uma ampla variedade de transtornos psiquiátricos”, afirma o estudo realizado pelo psiquiatra brasileiro Paulo Knapp, publicado pela Revista Brasileira de Psiquiatria, em 2008.
Trata a origem do problema
A função do psicólogo que trabalha a abordagem cognitivo-comportamental assemelha-se a de um detetive: ele investiga as causas do problema, ou seja, o que o motivou o paciente a agir e pensar daquela maneira, qual o seu histórico familiar, quais os seus traumas do passado não resolvidos e como ele lida com todos esses aspectos no presente.
Modifica o raciocínio e comportamento do paciente
A função do terapeuta é conduzir o paciente a uma verdadeira jornada de transformação de pensamento frente aos problemas e às emoções que eles surtem. O Instituto de Terapia Cognitiva do Brasil explica, brevemente, a terapia cognitivo-comportamental: “inicialmente, objetiva devolver ao paciente a flexibilidade cognitiva, através da intervenção sobre as suas cognições, a fim de promover mudanças nas emoções e comportamentos que as acompanham. Ao longo do processo terapêutico, no entanto, atua diretamente sobre o sistema de esquemas e crenças do paciente a fim de promover sua reestruturação. Em paralelo à reestruturação cognitiva, o terapeuta cognitivo utiliza ainda uma abordagem de resolução de problemas”.
É objetiva
A psicoterapia cognitivo-comportamental é focada em encontrar soluções para os problemas, já que visa a transformação do pensamento paralisante. Assim, o método cognitivo é mais objetivo e, dependendo do caso, pode ser de curto prazo. Em problemas mais pontuais e mais simples, assim que a abordagem surtir efeito, o paciente pode ou não manter o acompanhamento psicológico. Tudo vai depender do problema que possui e da indicação médica.
Trata desde problemas pequenos até distúrbios graves
A abordagem cognitivo-comportamental é indicada para tratar depressão, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno de ansiedade generalizada, transtornos alimentares, estresse e traumas. Além disso, os estudos do Dr. Beck também colocaram a terapia em prática nos casos de síndrome do pânico, transtornos da personalidade, abuso de substâncias, problemas interpessoais, raiva, esquizofrenia, transtorno bipolar.
Pude conhecer um pouco a Psicologia Cognitiva e fiquei muito impressionado.