Não é exagero ou comodismo: o esgotamento profissional é um problema real. Apesar dessa questão ainda ser vista com certa resistência, os problemas psicológicos e físicos dos funcionários com Burnout custam entre 125 bilhões e 190 bilhões de dólares por ano em gastos com saúde nos Estados Unidos, de acordo com a Harvard Business Review.
A situação é grave e um estudo da Gallup procurou compreender como está a situação dentro das empresas. A pesquisa com quase 7.500 funcionários em período integral constatou que 23% dos funcionários relataram sentir-se esgotados no trabalho com muita frequência ou sempre, enquanto outros 44% relataram sentir-se esgotados às vezes.
O conhecimento, então, é a porta de entrada para solucionar a questão para ir tratando o Burnout com o devido cuidado. Além disso, é importante frisar que para esta síndrome, existe cura. No entanto, o tratamento existe e deve ser procurado por pessoas que estão sofrendo.
O tratamento para o Burnout
E como tratar Burnout? Essa não é uma tarefa simples e também não existe uma única resposta. Aliás, trata-se de uma questão multifatorial e que envolve diferentes propostas. Logo, existem três caminhos para um tratamento efetivo, e ainda, podem ser complementares uns aos outros, não havendo restrições de vertentes.
Tratamento psicológico
O acompanhamento psicológico é o principal fator no tratamento para Burnout. Isso ocorre, pois a exaustão é uma decorrência do esgotamento físico no trabalho, mas, principalmente, mental. Dessa forma, o psicólogo é a figura ideal para ajudar na recuperação da saúde.
Sendo assim, a terapia será responsável por fazer o indivíduo compreender melhor a si mesmo, além de possuir uma melhor visão sobre a situação em que está. Então, a pessoa conseguirá refletir melhor sobre o problema que a aflige.
O psicólogo irá trabalhar sobre o problema e na sua resolução. Além disso, será avaliado o estresse enfrentado diariamente e serão utilizadas técnicas para diminuir tais condições. As sessões visam melhorar o aspecto mental e ajudar no bem-estar geral do paciente.
Tratamento psiquiátrico
O tratamento de Burnout também pode ser realizado com a prescrição de medicamentos. Nesse sentido, será importante a figura do médico e, mais especificamente, do psiquiatra. O profissional será responsável por recomendar remédios capazes de regular os sintomas físicos do paciente.
O uso de farmacológicos não é tão usual na resolução para uma melhor recuperação. Entretanto, são imprescindíveis quando o esgotamento profissional está coincidindo com demais transtornos mentais, como a ansiedade e a depressão.
Tratamento natural
É complicado comentar sobre um tratamento de síndrome de Burnout que seja natural. A via mais comum é a psicoterapia com a utilização de medicamentos quando necessários. Mesmo assim, a adoção de certos hábitos não cura o paciente, mas pode ajudar na remissão dos sintomas.
Dessa forma, é recomendada a prática de exercícios físicos, além de atividades de relaxamento. Elas auxiliam no tocante de que também aliviam o estresse do indivíduo. Ainda, a alimentação saudável é outra mudança que beneficia a pessoa.
Como se prevenir de um Burnout
Melhor do que o próprio tratamento para a síndrome de Burnout é a sua prevenção. Porém, não há muita escapatória pois o problema do desencadeamento do problema está dentro do ambiente de trabalho. Seja ele muito desgastante ou competitivo, algo está errado.
Uma saída para solucionar esta questão é traçar os próprios limites e aprender também a dizer não quando se está sobrecarregado. Porém, sabemos que muitas vezes o problema não está nas pessoas, e sim na gestão das empresas que falham com os colaboradores.
Para se prevenir, cuide de si e da sua saúde mental. Para prevenir aos outros, indique a Telavita para cuidar da saúde emocional dos colaboradores das empresas. Aqui dentro, temos um programa integrado que promete auxiliar o RH das empresas na gestão de pessoas no que diz respeito à saúde mental. Ainda disponibilizamos um catálogo de profissionais capacitados para o tratamento de questões individuais.