A cada 16 horas morre uma pessoa vítima de homofobia no Brasil. O dado consta do estudo realizado por Julio Pinheiro Cardia, ex-coordenador da Diretoria de Promoção dos Direitos LGBT do Ministério dos Direitos Humanos.
O especialista somou as denúncias de assassinato registradas pelo Disque 100 (canal que recebe informações sobre violações aos direitos humanos), pelo Transgender Europe e pelo Grupo Gay da Bahia, e contabilizou 4.422 mortes desse gênero no país entre 2011 e 2018. Ou seja, 552 mortes por ano ou uma morte a cada 16 horas.
Os números assustam, mas não chocam quem conhece um pouco melhor a realidade brasileira. Afinal, um levantamento do Ibope de 2017 sinalizou que 73% dos entrevistados assumiram já ter feito comentários considerados racistas, machistas ou homofóbicos. Aliás, na maior cidade do país, São Paulo, uma pesquisa identificou que 51% das pessoas já foi ou viu alguém sendo vítima de preconceito de gênero ou orientação sexual em espaços públicos.
Um beijo na rua pode não ser algo tão simples para quem é LGBTQIA+. Demonstrações de carinho e afeto, tão naturais e impulsivas, são contidas. Apesar de pesquisas apontarem que relacionamentos homoafetivos podem até ser mais felizes que heterossexuais, eles ainda não conseguem se expressar livremente perante a sociedade.
Casais Homoafetivos: Pressão social e psicológica
O casal homoafetivo, infelizmente, precisa vencer alguns obstáculos durante a sua trajetória. Apresentar o relacionamento perante família e amigos, trabalhar na constituição de um novo núcleo familiar e enfrentar os preconceitos diários. Esses são somente alguns dos momentos delicados que os casais de pessoas do mesmo sexo encontram.
Enquanto lidam com essas situações, os relacionamentos homoafetivos precisam aprender a lidar com um lado também complicado da equação: o próprio relacionamento. Cada pessoa possui a sua complexidade e conviver com o outro significa respeitar e aprender sobre os limites de cada um.
Além de tudo isso, os casais de gays e lésbicas precisam encarar toda uma faceta estrutural e arcaica da sociedade. Em pleno 2019, ela ainda não está preparada para o ato mais puro e singelo do ser humano: amar. Bem, lidar com tudo isso não é fácil e, óbvio, reflete na nossa saúde mental.
Dessa forma, é compreensível que estas situações possam desencadear transtornos de ansiedade e até depressão. São muitos sentimentos que surgem e organizá-los sozinhos pode ser complicado. A imposição de um modo que não conversa com quem o homoafetivo é, gera conflitos e causa prejuízo à pessoa.
A pressão social e psicológica sofrida por casais homoafetivos é imensa e o acompanhamento psicológico pode ser a melhor maneira de lidar com esse turbilhão de coisas que acontece em volta deles.
A importância do apoio psicológico
O acompanhamento psicológico para casais do mesmo sexo é fundamental para que eles entendam como agir em momentos desagradáveis. Esses eventos tendem a ser traumáticos e, consequentemente, podem despertar gatilhos e transtornos psicológicos, por isso, é necessário consultar um especialista para tratar desses temas.
A ansiedade é acentuada. O medo de sair na rua aumenta. Porém, eles precisam e podem ser controlados. Caso contrário, geram transtornos psicológicos e, talvez, evoluam atá para uma depressão. Então, a terapia é importante para evitar que a pessoa internalize esses episódios.
A consulta terapêutica é um momento de autorreflexão. Nela será possível entender nossos comportamentos e sentimentos e, ainda, como controlá-los da maneira que desejamos. Além disso, nesse momento em que a própria identidade é questionada, a terapia é fundamental para preservar o “eu”.
Terapia online: uma solução inovadora e confortável
No final de 2018, a terapia psicológica online foi liberada para ser realizada nos mesmo critérios do atendimento presencial. A nova resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) entrou em vigor e permitiu que o tratamento da saúde mental entrasse, de fato, na era digital.
A terapia online surge para atender as demandas da sociedade. Com ela, pessoas pessoas conseguem realizar uma consulta no local em que elas se sentem mais confortáveis e nos horários em que estão disponíveis. O cliente possui controle da ação e pode realizá-la nos moldes que desejar.
A Telavita é uma empresa de psicologia online que visa democratizar e transformar o acesso à saúde e bem estar. Por meio da inovação, a plataforma permite falar com psicólogo online onde e como o paciente desejar. Além disso, a Telavita possui profissionais especialistas nas mais diferentes áreas e com experiência comprovada no mercado.
Presumo que o ideal, em locais públicos, seja conduzir o momento como de amizade ou coleguismo! Sabemos que muito homem e mulher, casam, por satisfação social. Mas a intimidade é com pessoa do mesmo gênero! Nunca senti necessidade de em locais públicos, meio que “divulgar” que estava namorando ou “conhecendo” o homem com quem estava! Numa ocasião, em Praça de Alimentação, estava um homem acompanhado de mulher (suponho amiga) nada discreto, na minha direção, deu aquela paquerada, que ela até foi “conferir”: será que há necessidade? Nunca esquecer a análise da palavra: homofobia (homo: igual e fobia: medo) e, como lembrado na matéria há namoros “desafiadores” entre pessoas do mesmo gênero, sexo. Ainda mais quando se é cisgenero: já ouvi de homem (isso porque era amigo) de ter tido ereção comigo, que não vinha tendo mais com mulher. O amadurecimento da sexualidade e emocional é para muitos um processo longo, não por acaso, tantas denominações dadas para quem ainda quer “se definir” hetero, mas tem relações fluidas com homem, que diz que é um grande amigo e já poderia ser chamado: namorado!