Início Autoconhecimento Os maiores conflitos do adulto jovem

Os maiores conflitos do adulto jovem

adulto jovem

Em todas as fases do desenvolvimento humano nos deparamos com determinados conflitos. Ultrapassamos a infância, a adolescência, a fase adulta e a velhice com características em comum para todos: enfrentamos desafios. Eles fazem parte de nosso amadurecimento e aperfeiçoamento na evolução como seres humanos.

Entretanto, talvez a etapa que mais tenha sido modificada nos últimos tempos seja a dos jovens adultos. Com uma expectativa média de vida em torno dos 75 anos, aparentemente, a transição entre a adolescência e a vida adulta foi estendida e remodelada. Os conflitos desse período também foram postergados.

O que acontecia há algumas décadas, hoje já não é mais a regra. Anteriormente, esses indivíduos saiam de casa antes dos 25 anos, porém, atualmente se torna cada vez mais comum permanecer no ambiente de origem com essa idade.

LEIA MAIS: Adolescência tardia e o medo de ser adulto

Nesse sentido, percebe-se que por questões de dificuldade de independência financeira, essas pessoas permanecem residindo com os pais, prorrogando a autonomia individual e lutando contra esses conflitos.

A mudança de cultura sobre determinados aspectos sociais fez com que o adulto jovem contemporâneo apresentasse, em geral, um novo olhar sobre o direcionamento de sua própria vida. Os desafios permanecem, mas existe uma clara mudança de paradigma sobre como enfrenta-los.

Os maiores conflitos do adulto jovem

Nos adultos jovens, encontramos, especificamente, os conflitos relacionados a área de carreira e as opções de casamento formal, bem como, ter ou não a prole seguidora da manutenção da espécie.

Além da maior longevidade da vida, essas questões surgiram devido a novos valores adotados por esses indivíduos. Dessa forma, a modificação no contexto cultural foi responsável por trazer respostas renovadas para tais conflitos.

Carreira

Para os adulto jovem, trabalho é igual a prazer. Sendo assim, uma das suas prioridades é a remuneração, pois, então, conseguem desfrutar de uma vida confortável e com várias opções de lazer. Além disso, pensam muito no futuro, com a obtenção de segurança e estabilidade a longo prazo.

Outra característica interessante é que eles estão sempre atentos a novas oportunidades, se desprendendo facilmente da atual colocação no mercado. A satisfação pessoal é uma das prioridades dessa geração.

LEIA MAIS: A importância da orientação vocacional para o sucesso profissional

Dessa forma, muitos vislumbram a possibilidade do próprio negócio e de abrir startups, tão em alta com novas ideias. Nesse sentido, possuem uma ânsia para atingir os objetivos e ocupam horas de dedicação em busca de informações e projetos de parceria entre os pares.

Entretanto, é neste contexto que os conflitos se instalam. Isso ocorre, pois buscam realizações em resultados efetivos, porém, a pressa para alcançar os objetivos em conjunto com o enorme tempo despendido de dedicação podem gerar frustração.

Casamento

A grande maioria dos jovens adultos considera as relações amorosas segundo o modelo ditado por Vinicius de Moraes: “Que o amor seja eterno enquanto dure”. Entretanto, não se engane, pois ainda encontramos pessoas com o sonho tradicional do casamento formal.

Mesmo assim, não devemos ter dúvidas de que eles amam de verdade. A única diferença é que se perdeu aquela velha cultura de que casamento é para sempre. Dessa forma, surge o grande questionamento: “Então, por que casar-se?”.

Outro importante conflito geralmente mencionado é relacionado as despesas que requer um casamento nos dias de hoje. Sendo assim, surgem mais dúvida sobre o casório, afinal, entre a realização de uma grande viagem e o casório, por que investir em uma festa?

Devemos ter em mente que as prioridades mudaram. O relacionamento continua intacto, porém não existe mais aquele ideal de casamento e luxo de antigamente. Às vezes, essa geração prefere apostar em experiências e viagens, uma vez que o sentimento pelo parceiro não irá mudar por conta de uma cerimônia.

E filhos?

“Melhor não tê-los! Mas se não os temos, como sabê-los?”. Novamente, nosso sábio e velho poeta aparece demonstrando com mais intensidade o conflito de geração do adulto jovem de hoje.

Mesmo assim, percebe-se um maior conflito entre as mulheres, que avançam na idade reprodutiva e se preocupam com um possível arrependimento no futuro próximo. Depois da etapa vencida, não há solução e nem saída para voltar atrás.

LEIA MAIS: A importância da convivência de qualidade entre pais e filhos

E há diferença entre homens e mulheres nesta faixa etária? Bem, podemos considerar que sim. Há uma maior tendência de as mulheres possuírem o sonho de casamento e de filhos em relação aos homens.  É interessante perceber que eles prorrogam essas questões até mesmo sem se dar conta. Muito disso acontece pelas vantagens do contexto reprodutivo que se prolonga por mais uns anos.

Nesse sentido, ambos possuem ambições de conquistas profissionais, independência financeira e realizações de lazer, como viagens, entretenimento com amigos, entre outras opções. O balanceamento, então, acontece dependendo do momento de vida de cada um.

O adulto jovem está certo ou errado?

Bem, temos que aplaudir a nova visão de vida considerada por eles. Afinal, os jovens adultos possuem um alto grau de vitalidade e respondem aos estímulos com toda energia e de forma muito rápida.

Além disso, com certeza, eles irão ter uma velhice de qualidade e com longevidade maior do que o esperado, pois tomam todos os cuidados com a saúde e praticam regularmente atividades físicas.

Então, os jovens adultos estão de parabéns por essa busca incessante de realização e torcemos que essa geração alcance seus objetivos, bem como, ensine as próximas gerações sobre a importância aos rumos da felicidade. Afinal, estamos nesse mundo para fazer a diferença e a busca da plenitude deve ser prioridade.

SEM COMENTÁRIOS