A Síndrome de Burnout já atinge 30% dos brasileiros. Logo, a pressão diária, tarefas acumuladas, desmotivação e assédio moral no ambiente corporativo são um dos principais fatores que podem desencadear a condição.
A porcentagem de casos, por sua vez, representam a urgência de medidas preventivas e conscientização acerca do tema. No entanto, para tratar a síndrome, o acompanhamento psicológico é uma das principais frentes.
Tratamento psicológico
O diagnóstico da Síndrome de Burnout só pode ser realizado por um profissional de saúde mental, seja ele psicólogo ou psiquiatra. Sendo assim, pode-se dizer que esta condição tem cura e, as formas de tratamento envolvem medicação e psicoterapia.
Entretanto, existem diversas linhas da psicologia que podem ser utilizadas no tratamento desse transtorno. As principais vertentes indicadas para o problema são a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) e a Psicanálise.
Terapia cognitivo-comportamental
A Terapia cognitivo-comportamental ou, para os íntimos, TCC, é um dos tipos de terapia mais famosos e mais embasados por evidências científicas. Nesse tipo deabordagem o terapeuta conduz o paciente a uma verdadeira jornada de transformação de pensamento frente aos problemas e às emoções que eles surtem.
Essa linha da psicologia é bem objetiva e foca no comportamento, ou seja, o psicólogo auxilia na mudança de hábitos presentes em nossa rotina que possam ser gatilhos para que a síndrome continue enraizada. Dessa forma, com o tempo essas pequenas mudanças transformam o quadro e esse novo meio de enxergar e pensar a vida é internalizado.
Psicanálise
A Psicanálise foi criada por Sigmund Freud e consiste em investigações da psique humana e dos processos mentais inconscientes. Logo, as sessões permitem que os pacientes falem sobre qualquer coisa que vier à mente, pois isso permite que o psicólogo faça conexões desses fatos que o inconsciente traz à tona, aos comportamentos e problemas que ele possui.
Considerando o exposto, é uma linha mais profunda, demorada e mais subjetiva do que a TCC. A linha psicanalítica trabalha o autoconhecimento em prol da mudança interna para que os problemas sejam resolvidos em suas raízes emocionais.
Existe uma linha teórica melhor para tratar o Burnout?
Qualquer que seja a linha que mais se comunique com o paciente, o próprio psicólogo é o diferencial. Na hora de escolher um profissional, é interessante olhar um bom currículo e especializações no transtorno que o acomete para a escolha ser assertiva.
Todavia, a escolha da linha teórica vai de acordo com o que a própria pessoa acha melhor. Aqui na Telavita nós temos um catálogo com especialistas prontos para atender todo o tipo de público, sendo possível escolher ambas abordagens.