O dia das mulheres é comemorado no dia 08 de março internacionalmente. Contudo, ouvimos muito sobre os obstáculos que as mulheres enfrentam no cotidiano e como elas sofrem com os efeitos do patriarcado, mas poucas vezes voltamos nosso olhar para a perspectiva de COMO elas enfrentam tudo isso, e ainda se mantém de pé. Sendo assim, a força da mulher é algo admirável.
Violência doméstica, disparidade salarial, objetificação. Esses são apenas alguns dos revés que quem é mulher está sujeito a passar. Além disso, você sabia que 71% do público feminino conhece alguma mulher que já sofreu assédio em espaço público? E ainda, 97% já foram assediadas ao menos uma vez nos meios de transporte?
Nascidas para aprender a lutar
No entanto, seguindo as estatísticas, toda mulher vai passar por algum momento desagradável relacionado ao machismo e patriarcado na vida. Infelizmente o sexo feminino ainda é considerado um elo frágil pela maioria dos homens.
Em contrapartida, aqueles que possuem consciência da problemática social possuem outras preocupações. Desse modo, como lidar com ter uma filha mulher? Como dormir sabendo que ela pode passar por situações que a colocam em perigo?
Ter uma filha mulher pode trazer insônia, preocupação, desejo de proteção excessiva. Porém, é importante lembrar, toda mulher tem uma força maior do que si própria. Logo, elas não nascem fortes, as mulheres se tornam fortes.
Elas se tornam fortes ao passar por situações difíceis, por questionar quando são invalidadas e por perceber que contrariam todas as estatísticas. Se tornam fortes pois aprendem a lutar para ser o que querem ser desde cedo.
A força da mulher é o seu pilar
Em suma, quando falamos sobre as mulheres, não podemos nos esquecer das mães, mulheres que nos deram a vida. Por séculos cuidar dos filhos, ser responsável pela criação da criança e abdicar dos seus interesses para cuidar da casa era uma tarefa do sexo feminino.
Dessa forma, ainda hoje as mães são as maiores responsáveis por esses afazeres, mas ao contrário do que antes era vivenciado, hoje trabalham, se sustentam e ocupam espaços que antes não ocupavam. Tudo isso ao mesmo tempo.
As mães podem trabalhar, cuidar da casa, criar os filhos, fazer atividades físicas, manter relacionamentos, amizades e ainda sim, fazer outras coisas, ter hobbies e se divertirem em seu tempo livre. Porém, como elas conseguem dar conta de tudo? São coisas que apenas quem é mãe sabe.
Liberdade para escolher e ser o que quiser
As mulheres querem ter livre arbítrio. As mulheres querem escolher e ser o que bem quiserem. É sob essa perspectiva que conseguiram chegar aonde estão hoje, ocupando as esferas da sociedade com firmeza, inteligência e habilidade.
- 1827: as meninas foram liberadas para frequentar as escolas;
- 1879: as mulheres conseguiram ter acesso às faculdades;
- 1910: criaram seu primeiro partido político;
- 1930: o direito ao voto feminino foi conquistado;
- 1979: garantiram o direito a prática do futebol;
- 1988: a constituição federal reconheceu as mulheres como iguais aos homens;
- 2002: a falta da virgindade passou a não ser mais um motivo para anulação do casamento;
- 2006: foi criada a Lei Maria da Penha;
- 2015: foi sancionada a Lei do Feminicídio;
- 2018: a importunação sexual virou crime.
O dia da mulher é uma celebração
A força da mulher é reluzente. As conquistas, a garra e toda a determinação que vimos e vemos no sexo feminino é motivo de celebração. Portanto, o dia das mulheres é uma data especial. Sendo assim, é um dia no qual podemos presentear quem amamos e dizer o quanto elas são importantes para nós.
Desse modo, no dia das mulheres é comum dar flores, chocolates e bilhetes. Porém, a data relembra que este afeto é imprescindível no cotidiano. No entanto, é importante celebrar a vida da mulher todos os dias. O afeto demonstrado e todas as feições não podem ser feitas apenas no dia 08 de março.
Portanto, reforce a importância da mulher todos os dias em suas atitudes. Valide suas opiniões, não perpetue o machismo e seja contribuinte para a luta delas, que certamente ainda precisa percorrer um caminho extenso até que a igualdade seja realmente alcançada.
