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As frustrações dos jovens no mercado de trabalho e seu impacto mental

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Segundo a OIT, a taxa atual de desemprego chega a 17% no mundo e por isso, apenas 36% dos jovens entre 15 e 24 anos têm empregos, enquanto 22% já trabalharam, mas atualmente se encontram desempregados. No entanto, a situação do jovem no mercado de trabalho tem se mostrado complicada.

Logo, as regiões que mais tiveram impacto do desemprego entre os jovens encontram-se na América Latina. No continente, a falta de emprego atinge 19,6% dessa parcela da população, marcando assim o maior índice desde 2004.

O problema é que cada jovem demora 15 meses para conseguir o primeiro emprego. Ainda, segundo a ONU, 66% precisam do trabalho porque todo seu ganho serve como complemento para renda familiar

O impacto negativo do desemprego na saúde mental

Mesmo com leis como a de nº 10.097/2000 que determina que todas as empresas precisam ter o menor aprendiz no seu quadro de funcionários, isso não diminui o problema do desemprego para os jovens. 

A situação financeira tem grande influência em nossa saúde mental. Logo, quando passamos por sucessivas tentativas e necessitamos de uma resposta, desenvolvemos quadros emocionais perigosos.

Contudo, todo esse impacto global faz com que surjam desmotivações entre a juventude, que acima de tudo, passam também a questionar as suas escolhas e esforços ao decorrer da vida.

De onde nascem os problemas?

Quando o assunto é direcionado para os jovens no mercado de trabalho, é necessário lembrar do processo inteiro que se passa até chegar no profissional. Tudo se inicia com a proximidade do vestibular, que é o momento exato para escolher a carreira.

É neste período que muitas dúvidas são lançadas através de perguntas: “o que escolher?”, “como será meu primeiro emprego?” ou até mesmo “optar pelo dinheiro ou pelo que realmente gosto?”.

Dessa forma, é a partir dessa situação que o jovem se vê obrigado a decidir o que fará com tão pouca idade. Dessa forma, se sente pressionado por todos que acreditam que essa é uma escolha crucial, que terá que desempenhar para o resto da vida.

Após esse período de avaliação de carreira, com a chegada da faculdade,  novos questionamentos aparecem. Sendo assim, se acumulam novamente na cabeça do jovem que quer entrar no mercado de trabalho.

Na faculdade, a pressão ainda continua grande

Depois de tudo isso, a porta de entrada para concluir o processo de aprendizado é o estágio. A medida que todos avançam na graduação, teoricamente possuem a oportunidade de ingressar em uma empresa para aprender em prática tudo aquilo que a faculdade quis demonstrar. 

Porém, a conquista por uma vaga nem sempre é tão fácil e isso acontece por diversos motivos: pela baixa oferta, exigência muito grande do mercado, além dos salários que muitas vezes não são o suficiente.

Em diversas entrevistas, os jovens de várias faculdades dizem que as oportunidades estão escassas e principalmente citam muito sobre as exigências. As empresas querem que os estagiários possuam qualificações profissionais de pessoas formadas e muitas vezes não possuem nem instrutores para orientá-los devidamente na área.

Como contornar toda essa situação e se destacar?

Para contornar toda essa situação e principalmente cessar um pouco essa dúvida sobre o futuro profissional, o principal é estar preparado e consciente do que irá enfrentar. Por isso enriqueça o currículo, faça cursos de línguas e opte por estudar aquilo que ama.

Assim, todo o processo se tornará menos sofrido, o estudo não termina nunca, continue buscando sempre mais conhecimento, se dê valor nas entrevistas, mostre sua capacidade sem precisar ser esnobe.

O processo todo pode ser bem mais fácil também quando o jovem tem a presença da ajuda psicológica, se puder realizar o acompanhamento vocacional, garantirá uma forma de obter autoconhecimento e escolher com mais certeza e segurança qual caminho seguir.

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