Viver em tempos incertos tem afetado a nossa saúde mental mais do que esperávamos. Nossas relações interpessoais, formas de  trabalhar e produtividade são as áreas mais atingidas pelo declínio do nosso psicológico. No entanto, dentro das empresas, os líderes podem apoiar a saúde mental dos colaboradores e evitar tais situações que são ruins para empregado e empregador.

De acordo com pesquisas recentes, 70% dos funcionários globais experimentaram um declínio na saúde mental desde o início da pandemia. Entretanto, os esforços precisam ser mais imperativos. Muito tem sido dito sobre esse impacto na saúde mental a curto prazo, porém os efeitos a longo prazo provavelmente são ainda mais abrangentes.

5 formas de os líderes apoiarem a saúde mental dos colaboradores

À medida que navegamos em várias transições nos últimos meses e anos, os líderes observaram os seus funcionários lutando contra ansiedade, depressão, burnout e trauma. Então, o que gestores podem fazer para apoiar as pessoas à medida que enfrentam novos estressores, preocupações com a segurança e convulsões econômicas?

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Segundo Milene Rosenthal, psicóloga, co-fundadora da Telavita, “o caminho pode não ser tão simples, mas precisa começar imediatamente”. Por conta disso, a profissional selecionou algumas formas de os líderes apoiarem a saúde mental dos colaboradores.

1. Praticar a vulnerabilidade

A pandemia normalizou os desafios de saúde mental. Afinal, quase todas as pessoas experimentaram algum nível de desconforto. Entretanto, essa universalidade de vivências somente se traduzirá em uma diminuição do estigma se as pessoas – e especialmente as pessoas no poder – compartilharem suas experiências.

Ser honesto sobre suas lutas de saúde mental como líder abre as portas para que os funcionários se sintam confortáveis para falar com você sobre os desafios de saúde mental. A vulnerabilidade ajuda a diminuir o preconceito sobre o assunto.

2. Ter comportamentos saudáveis

Não basta dizer que apoiamos a saúde mental dos colaboradores. É preciso que nossas atitudes reflitam nesse sentido para que assim, os membros das equipes sintam que podem priorizar o autocuidado e estabelecer seus próprios limites também. 

Sendo assim, compartilhe que você está dando uma caminhada no meio do dia ou que está realizando consultas com um psicólogo. Seja o exemplo: realmente tire um tempo para você e se desconecte de e-mails e mensagens.

3. Construa uma cultura de conexão através dos feedbacks

Entrar em contato e verificar se todos os membros de sua equipe estão bem regularmente é mais crítico do que nunca. Isso já era importante, mas muitas vezes subutilizado. Agora, com tantas pessoas trabalhando em casa, pode ser ainda mais difícil notar os sinais de que alguém está com problemas.

Vá além de um simples “como você está?” e faça perguntas específicas sobre quais auxílios seriam úteis. Espere a resposta completa. Realmente ouça, e encoraje perguntas e preocupações. Claro, tenha cuidado para não ser arrogante; isso poderia sinalizar uma falta de confiança ou um desejo de microgerenciar.

4. Ofereça flexibilidade e seja inclusivo

As necessidades das equipes e nossas próprias necessidades continuarão a mudar. Portanto, os feedbacks devem ser feitos regularmente – especialmente em pontos de transição. Podemos, por meio do nosso apoio, poder ajudar a resolver diversos problemas que surgem se soubermos o que está acontecendo.

Além disso, essas conversas também nos dão a oportunidade de reiterar normas e práticas que apoiam a saúde mental. A flexibilidade inclusiva é sobre comunicação proativa e definição de normas que ajudam as pessoas a saber seus próprios limites.

5. Comunique-se mais

Devemos nos certificar de manter a equipe informada sobre quaisquer alterações ou atualizações organizacionais. Esclarecer questões sobre horas de trabalho e normas modificadas é importante.

Como líder, devemos evitar o estresse sempre que possível. Podemos estabelecer expectativas sobre cargas de trabalho e priorizar o que deve ser feito, reconhecendo o que pode deslizar se necessário.

“O mercado de trabalho e as interações profissionais mudaram de maneiras nunca antes vistas. Precisamos usar essa oportunidade para criar as culturas de local de trabalho mentalmente saudáveis que deveriam ter existido o tempo todo”, relata Milene Rosenthal.

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