Maternidade e trabalho são elementos que dizem respeito ao universo corporativo e que precisam de mais atenção das gestões empresariais. Isso pois, ainda há muitas dúvidas sobre o que é necessário fazer quando uma funcionária se torna gestante.

No mercado de trabalho, infelizmente estar grávida ainda pode ser um sinal de perigo para a carreira profissional das mulheres. Diante disso, muitas empresas não gostam de ter que arcar para manter gestantes na empresa e optam pelas demissões após licença. 

O que as empresas precisam cumprir?

Por lei, toda empresa deve garantir estabilidade no emprego para as gestantes até cinco meses após o parto. Logo, a demissão só pode acontecer se houver justa causa. Ainda, a gestante tem direito a uma licença-maternidade remunerada de 120 dias, que pode ser prorrogada por mais 60 dias em casos de adoção ou de nascimento de mais de um filho.

Vale salientar que, não são as empresas que pagam a licença maternidade, e sim o INSS. Contudo, o que pode acontecer é, a organização precisar substituir a funcionária gestante no tempo que ela estiver de licença e ter custos extras com o pagamento do salário da funcionária substituta.

Dessa maneira, no que cabe à empresa sobre os cuidados especiais para a profissional gestante, é interessante que seja oferecido intervalos para descanso, diminuição das funções para que a saúde mental da grávida esteja bem e garantir atendimento médico para a mesma durante a gravidez.

A demissão de gestantes no Brasil

Algumas empresas, ao saber que uma funcionária está grávida, realiza a demissão imediatamente, contrariando as leis vigentes no país. Sendo assim, é comum que os gestores relacionem a gestação e maternidade à improdutividade.

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2020, o número de mulheres grávidas demitidas sem justa causa foi de 17.785. Ainda, no Brasil, 48% das mulheres são demitidas após a licença maternidade. 

Contudo, isso se deve ao fato de que, há a crença de que após a gestação, ou até mesmo durante a mesma, a funcionária se torna menos produtiva e mais ineficiente do que uma colaboradora que não está passando, ou passou pela gestação e se tornou mãe.

Demitir não é uma escolha inteligente

Contra fatos, não há argumentos. A maternidade é carregada de desafios diários e o preconceito contra as gestantes no mercado de trabalho só agrava a situação do público feminino dentro das empresas.

Quando estamos passando por processos difíceis, ficamos menos produtivos, isso é verdade. Porém, a maternidade só se torna um problema para o desempenho no trabalho quando as empresas não apoiam as colaboradoras.

Portanto, se houvesse apoio às gestantes nas organizações, as mulheres grávidas ficariam menos ansiosas e preocupadas em perder o seu emprego, se sentiriam motivadas e consequentemente, seriam mais produtivas.

Entretanto, o que acontece é a escolha pela demissão dessas mulheres. O que as empresas esquecem, ou ignoram, é que uma alta taxa de turnover pode ser muito mais prejudicial e custosa do que manter e engajar mulheres grávidas nas empresas. 

O dever das empresas para a conciliação da maternidade e trabalho

Quando nós demitimos um funcionário precisamos arcar com novos processos seletivos, pagamentos extras e a integração de novos talentos que ainda não conhecem o funcionamento da corporação.

Visto isso, todo esse processo exige recursos financeiros e disponibilidade para treinar e capacitar novos colaboradores. Logo, não é um caminho inteligente e nem mesmo recomendado. Uma mulher grávida é perfeitamente capaz de desempenhar o seu papel da mesma forma que uma colaboradora que não está na condição. Para isso:

Ofereça descansos no dia

Os descansos entre uma atividade e outra ajudam a gestante a não ficar estressada e conseguir manter sua produtividade normalmente. Logo, as pausas são necessárias para ter um desempenho melhor na realização das tarefas.

Se possível, autorize o home-office

Existem trabalhos que podem ser realizados de casa. No entanto, se a sua empresa puder disponibilizar home-office para quem está grávida, é uma ótima alternativa para manter a saúde física e mental da gestante em dia.

Seja flexível

Não seja o tipo de chefe que possui as certezas cravadas em pedra. Seja flexível e pratique a empatia com suas colaboradoras. A gravidez pode alterar os hormônios e causar desconfortos como enjôo e dores recorrentes. Sendo assim, seja compreensível com esses fatos.

Invista em benefícios para a maternidade

Além das práticas no dia a dia, invista em oferecer benefícios para as novas mães da empresa. Auxílio creche é uma ótima alternativa para as colaboradoras terem a possibilidade de trabalhar enquanto desfrutam da maternidade. E ainda, disponibilizar consultas com psicólogos online também é um ótimo caminho.

A Telavita pode te ajudar nessa jornada

Promover o bem-estar psicológico para os funcionários é essencial. Além de incentivar a produtividade e maior qualidade nas entregas, possibilita o sentimento de pertencimento a empresa e consequentemente, ajuda a alavancar os processos.

A Telavita sabe da importância do bem-estar emocional. Visto isso, criamos um Programa de Saúde Emocional que monitora os níveis de ansiedade, depressão e estresse no ambiente de trabalho. Além disso, disponibilizamos um catálogo de psicólogos que ficam à disposição do colaborador.

Com a utilização do Programa de Saúde Emocional você passa a ter uma empresa saudável e referência no mercado. Seu turnover abaixa, os absenteísmos caem e o ROI se torna maior. Para a maternidade e trabalho é essencial. Incentive e preste apoio para suas colaboradoras da melhor forma.

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