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O papel do RH diante das mudanças no mercado profissional

RH e mercado profissional

Sem dúvida alguma o mundo passou por grandes transformações. O isolamento social, o trabalho remoto, as novas rotinas e outras causas afetaram muito a saúde mental das pessoas. Porém, um dos principais setores que vem sofrendo constantes mudanças é o mercado profissional e com ele, a necessidade da eficiência do RH das empresas se tornam maiores.

Segundo dados divulgados recentemente pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , mais de 13 milhões de pessoas estão desempregadas no país. Com um número gigantesco como esse, as incertezas no ambiente profissional vêm afetando os trabalhadores.

Dessa forma, saber lidar com as inúmeras mudanças e instabilidades do mercado vem se tornando um desafio. O “novo normal” ainda causa diversas dúvidas na população e não existe uma resposta definitiva para tais problemas.

O RH nas mudanças do mercado

Por conta disso, fica claro que o papel do RH se tornou ainda mais fundamental no ambiente corporativo. Mais do que nunca, a área precisa atuar com o objetivo de auxiliar todos os colaboradores a passarem por tamanhos desafios.

Contudo, uma das soluções que esse departamento pode encontrar para reaproximar as equipes e trazer o sentimento de acolhimento é implementar uma nova cultura corporativa. Dessa forma, é fundamental planejar ações, conversas transparentes e acompanhar a mudança do comportamento do colaborador, até mesmo no âmbito pessoal.

Por mais que possa parecer um tema delicado de se tratar, oferecer um suporte com psicólogos, diálogos entre gestores e auxiliar em questões emocionais, pode fazer a diferença na rotina de trabalho. Esse é o momento de derrubar barreiras e reforçar a aproximação entre as pessoas, seja por meio de conversas descontraídas ou troca de mensagens online.

O que realmente interessa é a demonstração de uma vontade genuína em saber como o colaborador está passando por essa fase. Esse contato, mesmo que digital, mas humanizado, fará a diferença no trabalho, podendo até mesmo impactar em uma melhora de performance.

A questão do modelo de trabalho

Sabemos que diante das incertezas, é difícil fazer planos a longo prazo, e isso inclui a questão do trabalho presencial. Por mais que o home office tenha sido bem aderido pelas empresas, muitas delas preferem ver os funcionários todos os dias no escritório.

Por essa razão, é dever do departamento de Recursos Humanos lidar com esse dilema. O modelo de trabalho híbrido, por exemplo, é uma saída interessante – até mesmo pensando numa transição. Vale destacar que é preciso despender a mesma atenção e orientação para quem optar por se manter no modelo remoto.

RH e o seu papel estratégico

Sendo assim, é preciso que empresas, gestores e colaboradores se unam, cada vez mais, em prol da criação de novos modelos de atuação, em diversos setores. Não há mais espaço para o comodismo.

O RH tem papel fundamental e estratégico, pois, independente do isolamento social, é preciso criar mecanismos para manter a equipe engajada, com ânimo para alcançar metas e desafios e, principalmente, manter a saúde mental estável.

Por isso, reforce para seu colaborador que ele está em um ambiente seguro, por meio de um relacionamento transparente, honesto e próximo. Essas ações, unidas com feedbacks e incentivos, irão melhorar o trabalho em equipe e o clima organizacional.

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1 COMENTÁRIO

  1. Geraldo
    Dependendo de quem esteja a frente do DRH, a pergunta a se fazer é: a Literatura que ele segue é de Gestão de Pessoas como a do Chiavenato ou de RH, de fato! Quem está " de fora", como se diz, pode parecer a mesma ótica mas não é! A Gestão de Pessoas se enquadra na Parábola de Jesus: do Produtor Rural que foi a Praça e recrutou, de hora em hora, das 8 às 17hs, pessoas para a colheita! Já a Gestão de Recursos Humanos, se enquadraria, no chamamento, por exemplo, que faria o Comissário de Voo em situação de passageiro que "passasse mal" no voo: "Algum passageiro médico ou enfermeiro, a bordo?" Tive um professor na Faculdade, que ao ler o currículo dele, eu percebi, que a função que ele desempenhou mais tempo, como funcionário, foi de bancário. Na atividade em que é graduado, exerceu mais como autônomo (chamado de profissional liberal)! É um exemplo de perfil que se adaptou mais a época "operacional" e, que para se manter no mercado de trabalho ele administrando esse perfil como se situasse melhor, do que em conjunto com seus pares (de graduação)! Percebe-se que mesmo em profissionais com bacharelado, o DRH tem que ter esse olhar e, no contexto atual, quem sabe, seja melhor recrutar o profissional como prestador de serviço (tarefa a entregar) do que funcionário em que a tarefa realizada presencialmente, seja a busca pelo Empregador!