Os números de afastamentos do trabalho e de atestados por saúde mental só crescem no Brasil e chegam a mais de 12% dos casos totais, segundo dados da Previdência Social. Entretanto, este é um mal que assola também o resto do mundo, deixando em alerta as empresas sobre o adoecimento físico e mental no trabalho.

Este estado de alerta é exemplificado pelo chamado “riscos psicossociais”. Ou seja, fatores e aspectos que podem contribuir para o comprometimento mental de indivíduos e estão diretamente relacionados ao estresse e ao esgotamento emocional.

No entanto, a soma de fatores psicológicos desencadeiam uma série de problemas, como: estresse, doenças psiquiátricas e diagnósticos de transtornos mentais e emocionais (depressão, ansiedade, compulsões, adições, etc).

O que são riscos psicossociais?

Existem diversas definições sobre os riscos psicossociais, mas podemos trazer que eles são oriundos, basicamente, de fatores ambientais (externos) somados a aspectos fisiológicos (internos). Dessa forma, surgem de acordo com modelos comportamentais familiares, sociais e culturais, assim como predisposições do nosso organismo físico.

No entanto, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostra que o estresse na atividade de trabalho pode levar a comportamentos deletérios para a saúde física, mental e das relações socioprofissionais.

Nesse sentido, ambientes tóxicos, ou seja, com assédios morais, pressão exagerada, e alta demanda de trabalho propiciam o surgimento de uma série de distúrbios. Além disso, empresas sem programas de atenção à saúde do trabalhador também contribuem para esse resultado negativo.

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Como identificar os sinais de alerta

Identificar os primeiros sinais de alteração fisiológica e de comportamento, pode garantir a possibilidade de busca por tratamentos adequados e precoces, ou seja, não permite que determinadas doenças se instalem.

Inclusive, sabemos que o risco de desenvolvimento de doenças autoimunes está diretamente ligado ao estresse contínuo e intenso nas atividades cotidianas, principalmente, as ocupacionais.

Os sinais mais comuns para detectar doenças autoimunes são: alergias, vermelhidão na pele, edema no rosto e pálpebras, coceiras, dermatites atópicas e urticárias, dores nas articulações, cansaço, dificuldade de concentração, sensação de “ficar aéreo”, refluxo esofágico, dentre outros.

Já as doenças mais comuns são hiper e hipotireoidismo, fibromialgia, lupus, psoríase, vitiligo, alergias em geral, de pele, alimentares e de agentes externos, como produtos de higiene e limpeza.

Diagnóstico e sintomas

Os diagnósticos precisos para transtornos mentais devem ser realizados somente por profissionais da saúde, como médico(a), psiquiatra e psicólogo(a). Ou seja, somente especialistas com conhecimento em abordagens específicas de tratamento, em psicopatologia e técnicas de avaliação psicológica, podem realizar a análise.

Entretanto, é possível identificar os riscos de transtornos e sinais em sua própria vida e nas dos demais, principalmente, nas equipes de trabalho, com quem se interage a maior parte do dia, ainda que remotamente em alguns momentos.

Principais sintomas

Apesar de sutis, os sintomas podem indicar a probabilidade do aparecimento de um transtorno grave, podendo dar o indício de um risco iminente. Dessa forma, separamos boas práticas para observar no outro e aprender a identificar esses sinais de riscos:

Faltas e ausências contínuas

Observe quando o colega ou colaborador que sempre esteve presente, não comparece aos compromissos agendados e não cumpre horários. Verifique se existe uma tendência ao isolamento, silêncio, ausência, apatia ou dificuldade em se comunicar com os colegas e superiores.

Impulsividade 

Fique atento para quando os indivíduos desenvolvem uma postura reativa, com queixas, reclamações constantes e agressividade, sem trazer uma solução possível ao que é demandado.

Dificuldade de compreensão

Preste atenção para pessoas que passam a ter dificuldade para compreender o que é solicitado. E, principalmente, em questões do âmbito de seu domínio técnico e para o qual não demonstrava dificuldades anteriores.

Comportamentos destoantes

Outro ponto de alerta são comportamentos como euforia, falsa sensação de alegria, positivismo exagerado e negação da realidade concreta, mesmo diante de situações complexas, perdas e lutos.

Atestados e problemas médicos

Observe se ocorrem ausências constantes e sem planejamento para tratamentos médicos e de saúde em geral. Isto é, aquele profissional que passa a ir constantemente a médicos e a trazer atestados além do que fazia normalmente.

O que fazer diante dos riscos psicossociais?

O primeiro passo para lidar com os riscos psicossociais do trabalho é procurar a área de Recursos Humanos da empresa, afinal, é ela quem cuida do ativo mais importante das companhias: as pessoas.

Aliás, é fundamental reportar à essa área a preocupação com os colaboradores, pois, somente assim, será possível que sejam realizados encaminhamentos médicos e psicológicos apropriados.

Uma vez ciente da situação, a área de Recursos Humanos será capaz de acolher, desenvolver empatia, chamar para conversar e se colocar à disposição para apoiar a pessoa no processo de busca por solução dentro da realidade dela.

Entretanto, é importante manter o sigilo nessas situações. Esse aspecto é fundamental para estabelecer vínculos saudáveis para promoção de saúde e responsabilidade emocional com os indivíduos. 

Qual o papel das empresas para evitar o adoecimento dos funcionários?

Nesse sentido, é papel da empresa auxiliar o profissional em seu desenvolvimento de habilidades, com capacitação e mentoria. Entretanto, também é papel dela incentivar a busca pelo equilíbrio da saúde em seus sete pilares principais: físico, social, espiritual, familiar, profissional, intelectual e financeiro.

Contudo, a melhor opção é aderir a um programa de saúde emocional que auxilie a área de recursos humanos e ofereça estabilidade mental para os colaboradores. Lembre-se que a saúde não pressupõe a ausência de sofrimento, mas a possibilidade de transformá-lo. Aqui na Telavita, nós podemos te ajudar.

Saiba mais sobre o Programa de Saúde Emocional

 

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Sou Psicóloga graduada pela PUC-SP - Brasil, com formação em Psicanálise e em Psicologia Analítica Junguiana, com sólida atuação em atendimentos presenciais em consultório, ambulatório de saúde mental e online em Psicologia Clínica para adultos, com ênfase em: autoconhecimento | sofrimento psíquico; conflitos pessoais e de relacionamentos; depressão | ansiedade | transtornos emocionais e comportamentais; síndrome de Burnout | estresse crônico; demissão | desemprego | transição de carreira; demais questões relacionadas ao trabalho e produtividade. Com atuação tanto corporativa (em empresas), como em consultorias de RH e de Recolocação, possuo vasta experiência em Orientação de Carreira (profissional), Outplacement e Recolocação e realizo atendimentos online para pessoas que precisam de apoio em suas transições de carreira, treinamento para entrevistas, elaboração de currículo (CV), perfil LinkedIn, ferramentas de networking e identidade profissional. Atuo também como Headhunter para empresas, conduzindo Processos Seletivos de profissionais para todos os segmentos. Sou palestrante presencial e online em workshops sobre temas relacionados aos conflitos psicológicos durante uma Transição de Carreira, Mercado de Trabalho, Elaboração de Currículo e Perfil LinkedIn, Networking, Processos Seletivos e Entrevistas, Identidade Profissional, Imagem e Marca Pessoal. Atualmente, os atendimentos realizados em Psicologia Clínica, em Carreira e Processos Seletivos são realizados somente ONLINE, através de recursos de videoconferência. Ofereço além dos atendimentos, serviços de revisão de Currículo e Perfil LinkedIn.

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