Saúde emocional: tudo o que você precisa saber para manter a sua

A saúde emocional tem se tornado uma preocupação cada vez mais urgente. Sabemos que século XXI é domado por ansiedades, transtornos e muito estresse. Por conta disso, falar sobre saúde mental é imprescindível.

Atualmente, somos acometidos diariamente por uma série de estímulos que não nos fazem bem, mas precisamos lidar com eles, pois fazem parte da dinâmica da sociedade. Instagram, TikTok, WhatsApp, Facebook.

Nos deparamos em excesso com a vida do outro, que, por sua vez, são vidas ideais, diferente das nossas. Nesse sentido, a internet é um facilitador e ao mesmo tempo um instrumento prejudicial. E mais do que isso, ela é apenas um dos diversos fatores que acometem a nossa saúde emocional.

Aliás, você sabia que o Brasil foi considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) o país mais ansioso do mundo? Então, o que podemos fazer para reverter essa situação? O primeiro passo é reconhecer a questão e entender melhor sobre o tema.

O que é saúde emocional?

O assunto está em todo lugar. Virou questão de sobrevivência falar sobre. Contudo, podemos dizer que a saúde emocional é exemplificada pela presença de um estado saudável do nosso cérebro. Isto é, livre de angústias e ansiedades que prejudicam a nossa vida cotidiana..

No entanto, consideramos como um cérebro saudável aquele que tem uma compreensão aflorada e mecanismos psíquicos suficientes para lidar com as adversidades. Ou seja, o equilíbrio é fundamental nesse quesito.

Logo, uma pessoa com saúde emocional é assertiva, comunica seus sentimentos de forma clara, entende que a tristeza faz tão parte da vida quanto a alegria e não se deixa levar pelas angústias do dia a dia.

A importância de cuidar dos nossos sentimentos e expectativas

Ser saudável mentalmente exige de nós esforço e autocuidado. Depende unicamente de nós mesmos cuidar dos nossos sentimentos, expectativas e forma de lidar com as situações vivenciadas.

No entanto, nem sempre conseguimos chegar a essa evolução. Sofremos com emoções não nomeadas e somos acometidos por uma angústia diária, que pode até mesmo acarretar a longo prazo algum transtorno psicológico.

Cuidar dos nossos sentimentos e expectativas requer prática e autodescoberta contínua. É um processo de aprendizado e crescimento pessoal, no qual estamos sempre nos esforçando para ser mais conscientes.

O cultivo do emocional

Assim como uma planta necessita de água e cuidados especiais para crescer e ter vida, também precisamos de manutenção para viver de forma saudável. Isso é necessário, pois nem todos crescemos com todas as habilidades socioemocionais desenvolvidas.

Alguns possuem dificuldades de se expressar, outros de socializar e até mesmo de se relacionar amorosamente. Todos temos travas emocionais em algum aspecto da vida. 

O que acontece é que, com a saúde emocional defasada, algumas situações podem nos despertar sentimentos ruins. O problema é, que se não compreendidos e tratados, eles permanecem em nosso inconsciente podendo causar o surgimento de distúrbios emocionais. 

O que acontece quando não lidamos com os sentimentos?

Caso não tenhamos ferramentas psíquicas suficientes para lidar com as situações que nos causam desconforto, caímos na armadilha dos gatilhos psicológicos. Sendo assim, nos deixamos levar pelas preocupações e tristeza, o que prejudica diretamente nossa saúde mental.

Cuidar do emocional é se prevenir de passar por momentos de crise e evitar o aparecimento de transtornos. Por conta disso, é necessário entender quais questões podem perturbar nosso estado psíquico.

Hábitos comuns que são prejudiciais para a mente

Com o advento da globalização e a chegada da internet para facilitar a vida das pessoas, entramos em uma dinâmica social um tanto quanto perigosa: vivemos pouco e consumimos muito.

Dessa forma, uma série de comportamentos prejudiciais à mente humana viraram rotina de milhares de pessoas, tanto que, às vezes, nem nos damos conta de que eles são ruins para nós. 

Vivemos correndo, trabalhamos muito, nos divertimos pouco e ficamos muito tempo na internet. Essa rotina não é nem um pouco saudável, mas, mesmo assim, todos os dias seguimos ela.  Desta maneira, confira abaixo os principais hábitos prejudiciais para a mente: 

Horas extras no trabalho

As demandas excessivas, o tempo curto e a correria do cotidiano acabam estendendo o horário de trabalho. No entanto, as horas extras, se não organizadas corretamente e forem feitas com muita frequência, podem prejudicar a saúde emocional do colaborador.

Trabalhar todos os dias já é cansativo, por isso, precisamos estabelecer nossos limites e tomar cuidado para não nos desgastarmos além do necessário. O acúmulo de tarefas aumenta nossos níveis de estresse e a pressão se torna tão forte que pode afetar até mesmo o nosso físico, ocasionando dores musculares, cansaço corporal e desânimo.

Passar muito tempo no celular

A praticidade virou a melhor amiga do homem, e ao mesmo tempo sua maior inimiga. O celular hoje em dia pode ser um símbolo de lazer, trabalho e relacionamentos. No entanto, o uso em excesso pode impactar psicologicamente o indivíduo.

O grande problema, e o mais preocupante, quando falamos de uso excessivo dos celulares, tem a ver com as redes sociais. Ao se deparar com inúmeros perfis que representam o que consideramos como perfeição, entramos no limbo da comparação. 

Olhamos para a nossa vida, comparamos com a do outro e caímos em um conflito interno gigantesco. Nesses casos, a autoestima pode abaixar, e uma grande melancolia depressiva pode se instalar no indivíduo.

Se isolar e não ter interações sociais

Durante a pandemia, tivemos que nos separar fisicamente das pessoas e viver mais ainda dentro do virtual. Com isso, após a retomada das atividades presenciais, é comum mostrarmos resistência à interação social, afinal, nos acostumamos a ficar sozinhos durante muito tempo.

Porém, se ausentar de ter interações sociais é também se ausentar de viver momentos bons. Dessa forma, mesmo que seja um impulso nosso, devemos nos esforçar para interagir e manter relações boas, sair com os amigos e se divertir no tempo livre.

Sono desregulado

Nem sempre ter uma boa noite de sono é uma tarefa fácil. Para alguns, é só deitar e dormir; para outros, são horas na cama sem conseguir adormecer. Um sono desregulado desorganiza mentalmente o indivíduo e atrapalha seu desempenho diário.

Ir dormir tarde para acordar cedo é um dos piores hábitos que temos. Por isso, é necessário prestar atenção nos nossos hábitos, principalmente noturnos, pois são eles que ditam uma melhor qualidade de sono.

8 dicas práticas de como cuidar da sua saúde emocional

Muitos fazem academia para cuidar do corpo. Malham, praticam exercícios, entram em uma dieta nutricional específica e frequentam o local constantemente. Essa é uma prática comum espalhada na sociedade, porém, como podemos cuidar da nossa saúde mental?

Para cuidar do nosso cérebro, precisamos da mesma constância, porém, em atividades diferentes. Sendo assim, separamos as melhores dicas para ter um boa saúde emocional, que são:

• Praticar meditação

O som dos pássaros, a música ambiente e a calma como consequência. A meditação traz inúmeros benefícios para a mente humana. Para alguns, a prática pode parecer difícil, principalmente para pessoas que possuem o pensamento acelerado.

Entretanto, o exercício constante da meditação pode ensinar o cérebro a interpretar as informações com mais leveza, diminuindo os efeitos do estresse e ansiedade. Logo, a principal técnica de meditação é a mindfulness. Nela, é indicado que a pessoa apenas deixe seus pensamentos passarem pela cabeça, sem julgá-los, até eles irem embora.

Uma música calma ou até mesmo o som do ambiente podem ajudar na concentração. Dessa forma, com o exercício de deixar os pensamentos fluírem, é possível compreender na prática que sentimentos não são verdades sobre nós. Eles vêm, passam, e vão embora.

• Fazer exercícios físicos

Nós sábemos que para cuidar do corpo precisamos fazer exercícios físicos. Entretanto, você sabia que essa prática também ajuda a deixar nosso cérebro saudável? Fazer exercícios físicos reduzem estresse, ansiedade, e, ainda, tem o poder de nos deixar muito mais bem-humorados.

No entanto, isso acontece, pois ao realizar atividades físicas nosso corpo libera uma série de hormônios responsáveis pelo bem-estar. Por isso, mesmo que seja só uma caminhada, vale muito a pena investir.

• Ter uma alimentação regulada

Para sobreviver, nosso corpo precisa de uma série de vitaminas, que são essenciais para a estabilidade da saúde humana. Dessa forma, uma alimentação regrada e com nutrientes indispensáveis para o corpo, ajudam não somente o físico, mas também o mental do indivíduo.

Alimentos ricos em magnésio, por exemplo, colaboram na redução da ansiedade. Já as vitaminas do complexo B, estão fortemente associadas à prevenção de transtornos mentais. Ainda, estudos indicam que a deficiência desse elemento pode também ser um fator de predisposição ao defasamento da saúde emocional. 

Visto isso, a importância de uma alimentação balanceada para o bom funcionamento mental é imprescindível. Frutas, legumes, carnes e até mesmo grãos conseguem trazer em sua composição básica elementos importantes para a prevenção aos transtornos mentais. Confira abaixo uma lista de alimentos que podem te auxiliar nessa jornada:

• Peixe;
• Ovo;
• Grão de bico;
• Banana;
• Brócolis;
• Melancia;
• Couve-flor;
• Castanha do pará;
• Mel;
• Chocolate amargo;
• Cúrcuma;
• Frango;
• Iogurte;
• Entre outros.

• Manter uma rotina organizada

Acordar e fazer tudo sempre igual. Quando falamos de rotina, a primeira coisa que nos vem à cabeça é tédio, porém, os benefícios de ter um dia a dia organizado podem te fazer mudar de concepção. Uma rotina organizada nos ensina a ter disciplina sobre nossos atos e auxilia na sensação de bem-estar.

Isso acontece, pois quando cumprimos com o que colocamos como planejado, recebemos o sentimento de dever cumprido. Essa sensação nos ajuda a descansar melhor, manter o bom humor e ter momentos de lazer com mais facilidade.

Rotinas aceleradas são prejudiciais ao funcionamento psíquico, pois a pressão quanto aos afazeres e a adrenalina de toda a correria do dia desorganizam mentalmente o indivíduo. 

Inclusive, algumas síndromes, como a do Burnout, surgem desse mau hábito da vida humana. Logo, estabelecer horários, pausas e respeitar os próprios limites em seu cronograma diário é importante.

• Investir em momentos de lazer

Nem só de trabalho vive o ser humano. Momentos de lazer são essenciais para descansar a mente e se divertir um pouco. Contudo, por mais que os dias sejam cheios e o tempo seja escasso, separar um tempo para realizar atividades de nosso gosto, auxilia na promoção da saúde emocional e na diminuição do estresse diário.

Seja para assistir um jogo de futebol, passar um tempo com os filhos, sair com os amigos ou ver um filme que gosta. O importante é conseguir incluir na rotina alguma atividade que te dê prazer.

Se permitir ter momentos de lazer é ser gentil consigo mesmo. Invista em um tempo de qualidade com as pessoas que você ama, pois isso faz toda a diferença no nosso estado emocional.

• Iniciar um diário

Nossa mente não para de pensar um segundo sequer. Às vezes, nossos pensamentos são pertinentes, porém, em outros momentos, preocupações desnecessárias tomam nosso tempo.

Dessa forma, a escrita pode ser uma boa alternativa para extravasar sobre o que se passa em nossa mente, aliviando o peso do “pensar demais”. Aliás, diversos estudos apontam esse benefício.

Um diário pode ser o seu melhor amigo. Ninguém irá ler o que você escreveu e ele poderá ser o seu confidente. Muitas pessoas costumam associar a prática ao uso infantil, mas em qualquer das idades possui seu efeito positivo.

Vale lembrar que um diário não possui regras. Você pode escrever antes de dormir, quando acordar ou em qualquer hora do dia. Ele pode ser sobre o que você quiser. Ainda, uma prática interessante é, após algum tempo reler o que foi escrito e, assim, perceber sua evolução acerca dos fatos descritos por você na época. 

• Construir relações saudáveis

De acordo com Aristóteles, somos seres sociais por natureza. Diante disso, nossa relação uns com os outros possui um grande significado em nossas vidas. No entanto, nem todo relacionamento com o outro é saudável.

Dessa forma, o ideal é manter próximo pessoas compreensivas e que te fazem se sentir confortável e amado. Sendo assim, possuir relações saudáveis é um elemento importante, pois uma rede de apoio nos momentos difíceis é de extrema ajuda.

Nossos amigos podem nos oferecer um abraço forte, palavras de amor e colo quando precisamos. Ter essas pessoas por perto é sempre muito valioso, portanto, separe um tempo para passar com elas.

• Fazer acompanhamento psicológico

A vida é repleta de surpresas. Não sabemos o que pode acontecer e precisamos lidar com uma série de estímulos que, muitas vezes, não estávamos esperando. No entanto, engana-se quem acha que fazer acompanhamento psicológico é uma tarefa apenas para quem está com algum tipo de distúrbio emocional.

A terapia, além de ser a ferramenta mais precisa para lidar com transtornos psicológicos, é também a mais famosa por seus resultados nas prevenções de doenças psiquiátricas.

Além disso, as sessões psicoterápicas são valiosas para quem busca uma vida mais equilibrada. O psicólogo é um profissional capaz de ajudar a pessoa na busca pelo autoconhecimento.

4 pilares da vida humana que impactam a saúde emocional

Um ser humano considerado com uma saúde emocional boa é aquele que possui estabilidade emocional em diversas áreas da vida. No entanto, as que mais possuem influência sob o emocional humano são denominadas de: econômico-financeira, sócio afetiva, intelectual e  profissional.

Por isso, quando essas áreas entram em desequilíbrio, a pessoa fica mais suscetível ao aparecimento de transtornos psicológicos. Então, confira abaixo como cada esfera influencia na saúde emocional:

Econômico-financeira

O dinheiro move o mundo. Sem dinheiro não conseguimos fazer praticamente nada. A falta deste elemento pode causar um enorme desespero e angústia no ser humano. Em momentos de crise econômica, por exemplo, é comum sermos acometidos por uma grande ansiedade e desespero sobre o que pode acontecer com nossas vidas financeiras. 

Para  algumas pessoas, a vida gira em torno do “como”. Como vou pagar a conta, como vou comer e como vou sustentar a minha família. A esfera econômico-financeira junta a sobrevivência com a necessidade, precisamos dela estável para viver bem. Desta forma, caso desestabilizada, a sensação de desamparo e preocupação surge em excesso.

Sócio-afetiva

Brigas, desentendimentos e conflitos impetuosos. Um dos pilares que mais trazem problemas emocionais são os relacionamentos. A esfera sócio-afetiva diz respeito a nossa interação com o outro e como recebemos e damos afeto, seja na forma sexual, familiar ou amigável.

Contudo, algumas relações podem ser tóxicas e, muitas vezes, não temos mecanismos psíquicos para lidar com elas. Não conseguimos comunicar nossos limites, temos dificuldades em expressar nossos sentimentos e aceitamos ser tratados de maneira rude.

A consequência disso podem ser inúmeras: isolamento, depressão, ansiedade, baixa autoestima, entre outras. Sendo assim, é fundamental refletir sobre como essas relações nos afetam e quais sentimentos despertam.

Intelectual

A inteligência é o elemento que torna o ser humano capaz de compreender e aprender novos conteúdos. No entanto, a parte intelectual da vida humana pode trazer consigo um grande peso e pressão para ser atribuída em grande quantidade.

Diversos testes têm como parâmetro a medição da inteligência humana em determinados temas específicos. Para tirar carteira de carro, passar na faculdade e até mesmo conseguir o certificado de algum curso, precisamos provar que aprendemos algo. Desta maneira, nem sempre conseguimos tirar bons resultados.

Um exemplo de como a parte intelectual pode afetar a saúde emocional humana são os estudantes de pré-vestibular. Muitas vezes, ao tentar se inserir em uma universidade estudam muito e não conseguem mesmo assim alcançar a nota necessária.

Eventos como esse são capazes de gerar graves sintomas de ansiedade, pois somos submetidos a uma tremenda pressão em conseguir atingir resultados que indicam uma alta inteligência.

Profissional

O trabalho é uma parte importante da vida humana e atua juntamente com o lado econômico-financeiro, afinal, um leva ao sucesso do outro. No entanto, ter uma carreira profissional bem sucedida é o desejo de muitos. Porém, quando a saúde emocional do indivíduo não está boa, essa área também pode entrar em desequilíbrio.

Cerca de 30% da população brasileira é acometida pela síndrome de Burnout, mais conhecida como a doença do trabalho. Este transtorno psicológico, por sua vez, é causado por grandes cargas de estresse e esgotamento mental no ambiente de trabalho. Sendo assim, é o sintoma mais perceptível da falta de saúde emocional dentro das empresas.

A solução: o tratamento com psicólogo e psiquiatra

Apesar de na atualidade, a saúde emocional estar mais em pauta do que antigamente, ainda há dúvidas quanto a como funciona o tratamento com psicólogos e psiquiatras.

Vale ressaltar, que estes, por sua vez, são os profissionais responsáveis por reabilitar a saúde emocional humana. No entanto, são profissões diferentes, mas que em determinados casos, se complementam.

Psicólogos no tratamento emocional

O tratamento com psicólogo é realizado por meio de sessões de terapias de, em média, 50 minutos e com frequência subjetiva, variando de acordo com a gravidade do caso. Geralmente acontecem uma vez por semana, ou a cada 15 dias.

Dessa forma, os psicólogos são os responsáveis por encontrar e tratar as causas dos sintomas psicológicos que aparecem nos indivíduos. Ou seja, eles irão buscar as raízes comportamentais e emocionais que ensejam determinado problema.

Psiquiatras no tratamento emocional

Diferente do psicólogo, o tratamento com psiquiatra é realizado por meio de consulta médica, com um profissional especializado na psiquiatria. A frequência das consultas também variam, mas acontecem em intervalos maiores, variando de 1 a 3 meses. 

O psiquiatra é o responsável por analisar os sintomas e identificar se há ou não a presença de alguma patologia. Nesse caso, o profissional observa a pessoa sob o ponto de vista biológico, analisando algum descompasso no organismo.

Aliás, o psiquiatra é o único capaz de receitar remédios, pois, trata-se de um médico. Então, ele é o resposável por ajudar no tratamento que já está sendo feito com o psicólogo. Entretato, vale dizer que nem todos os casos precisam de medicação.

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