Última atualização em 3 de janeiro de 2023

Falar de saúde mental está sendo cada vez mais comum. No entanto, quantas vezes você já ouviu falar sobre saúde emocional? No primeiro momento, pode parecer que são a mesma coisa, entretanto, saúde emocional e saúde mental abordam questões distintas, mas importantes entre si.

Apontar as diferenças é fundamental, pois, assim, conseguimos aproveitar ao máximo o que cada uma delas pode oferecer. No entanto, ambas são extremamente importantes para o nosso bem-estar psicológico.

O que é saúde emocional?

Os pensamentos são os principais fatores dentro do quesito emocional. Sendo assim, influenciam diretamente o comportamento das pessoas e podem oscilar entre polos opostos, como felicidade e tristeza, por exemplo.

Nesse sentido, podemos entender a saúde emocional como aprender e saber lidar com os sentimentos. Desse modo, trata-se de compreender que as emoções são parte vital do cotidiano das pessoas e descobrir o equilíbrio entre elas.

A saúde emocional está relacionada com a própria percepção que a pessoa possui dela mesma. Logo, a autoestima desempenha uma função importante nesse quesito e ajuda o indivíduo a manter o equilíbrio dos seus sentimentos.

Além disso, trabalhar a saúde emocional permite superar determinados acontecimentos de forma ponderada e ajuda a manter relacionamentos saudáveis. Aliás, é possível perceber também a maneira mais positiva de como nos colocamos frente aos outros.

O que é saúde mental?

Em relação à saúde mental, a Organização Mundial de Saúde (OMS) a define como “um estado de bem-estar em que o indivíduo percebe suas próprias habilidades, pode lidar com o estresse normal da vida, trabalhar de maneira produtiva e ser capaz de fazer uma contribuição para sua comunidade”.

Dessa forma, saúde mental diz respeito às reações químicas, transtornos e sintomas desencadeados por reações fisiológicas, além das questões genéticas e hereditariamente colocadas.

Basicamente, trata-se de um equilíbrio entre o patrimônio interno e as exigências e vivências externas. Então, quando esse equilíbrio se rompe, surgem os comportamentos alterados e os transtornos.

O estigma em relação ao bem-estar psicológico

Diferenciar saúde mental de saúde emocional é uma tentativa de romper a barreira do preconceito cultural, que associa saúde mental à loucura. Tal pensamento problemático impede que pessoas procurem profissionais do comportamento humano em busca de ajuda.

Nesse sentido, existe uma demora na busca de tratamento e até na questão da promoção do autoconhecimento. Dessa forma, retirar o estigma errôneo possibilita uma melhora na saúde mental e saúde emocional do indivíduo.

A simbologia da “doença mental”

A confusão toda começa quando se utiliza a simbologia representada pela “doença mental”, que popularmente se coloca como sendo a “loucura”. No entanto, a utilização dos termos de doença mental nesse sentido, como se fosse uma perturbação, discrimina e segrega a possibilidade do entendimento dos conceitos.

Dessa maneira, deve-se ter clareza sobre a temática da doença mental. Nesse sentido, os transtornos psicológicos são um campo de investigação interdisciplinar que envolve áreas como: psicologia, filosofia, medicina, psiquiatria, neurologia e etc. 

Portanto, compreender essa questão permite uma maior possibilidade de entendimento e ajuda na busca de um profissional especializado para o tratamento do seu problema. Aqui na Telavita, nós oferecemos o serviço de psicologia e psiquiatria de forma online.

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Psicóloga formada em 1982, me especializei em Psicoterapia Breve e Psicologia Hospitalar, tendo feito mestrado em Psicologia da Saúde. Toda minha vida profissional foi fundamentada numa postura ética humana, tendo trabalhado como psicoterapeuta (analítica dinâmica) em meu consultório, psicologia oncológica e psicologia hospitalar (UTI de adultos - politrauma, cardiologia e neurologia), sala de Emergência (atendendo tentativas de suicídio por intoxicação e dependência química) e também atuado como professora de Psicologia Educacional, em escolas estaduais no início de carreira, nas Faculdades Oswaldo Cruz (curso de especialização em Oncologia) e na UNICID (matéria de toxicologia clínica na Faculdade de Medicina e Psicologia Forense na Faculdade de Direito). No hospital fui Chefe da clínica de Psicologia Hospitalar (por três anos) e na clínica de oncologia coordenei a equipe multiprofissional. Atualmente atendo clinicamente, e desenvolvo um trabalho de mentoria.

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