Mesmo nos dias atuais, falar sobre transtornos psicológicos ainda é visto com tabu e preconceito no Brasil. Problemas emocionais são interpretados como frescura ou como doenças de pessoas “dramáticas”. Nas empresas, não é diferente. Contudo, os líderes precisam saber como lidar com a saúde mental dos colaboradores.
Segundo uma pesquisa da Robert Walters, empresa especializada em recrutamento, 88% dos profissionais consideram importante as empresas oferecerem políticas de saúde mental para os colaboradores.
Ainda conforme o estudo, 62% dos entrevistados disseram que ter algum líder na companhia falando abertamente sobre o assunto os deixaria mais confortável, caso fosse preciso uma conversa.
Como lidar com a saúde mental dos colaboradores
Diante dos números, está claro que as empresas precisam refletir se estão proporcionando um ambiente seguro aos funcionários e solicitando demandas que ocupem apenas o horário comercial.
Nos dias atuais, há muitos relatos de colaboradores exaustos com a rotina de trabalho intensa. Além disso, por se tratar de pessoas e relacionamentos, é fundamental que a empatia esteja presente no ambiente corporativo. Essa é uma virtude valiosa, já que todos nós somos suscetíveis a erros, frustrações, principalmente sob pressão.
As companhias precisam estar abertas a essas discussões e compreender a dor do próximo, diminuindo os desentendimentos, aumentando a produtividade e melhorando o trabalho em equipe.
Afinal, é preciso que os funcionários estejam bem e tenham prazer em desenvolver as suas funções. Estamos lidando com seres humanos e temos que tratá-los como indivíduos únicos, que têm dificuldades e precisam de ajuda.
A importância dos programas de saúde mental
As companhias precisam entender que despender dinheiro com programas de saúde mental é, na verdade, um investimento a longo prazo. Logo, sabemos do preconceito do tema dentro das empresas.
Bancar um projeto visando a melhora do bem-estar da população interna da corporação, pode não estar nos planos de despesas prioritárias.Entretanto, esses programas deveriam ser priorizados.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada dólar investido em saúde mental, é possível observar um retorno de até quatro dólares em saúde e produtividade. Sendo assim, tratar de saúde mental no ambiente corporativo é falar de investimento. E isso pode ser feito de diferentes maneiras: desde educação até psicoterapia.
Como investir em saúde mental dentro das organizações
A forma mais efetiva de investir na promoção da saúde mental nas empresas é por meio da prevenção, ou seja, trabalhar de maneira a evitar que os colaboradores cheguem ao limite psíquico enquanto exercem a sua função.
Para tal, precisamos saber o que está acontecendo dentro da empresa. Então, pesquisas de clima são uma ótima forma para entender como as pessoas estão realmente no dia a dia. Além disso, é fundamental investir na educação da população interna, afinal, saber reconhecer o problema é o primeiro passo para lidar com a situação e pedir uma eventual ajuda.
Ainda, o auxílio psicoterápico é valioso nesses momentos. Oferecer sessões de terapia dentro do ambiente corporativo permite lidar com diferentes situações de estresse mental dentro da companhia. Dessa forma, o psicólogo conseguirá ajudar as pessoas que estão passando por alguma doença mental, além de atuar na prevenção de novos casos.
O Programa de Saúde Emocional da Telavita
Com a importância da boa saúde mental sendo evidenciada, a Telavita criou o Programa De Saúde Emocional (PSE) para as empresas. O projeto consiste na elaboração de um mapeamento do bem-estar dos funcionários utilizando técnicas específicas da psicologia.
No entanto, consegue identificar os níveis de estresse, ansiedade e depressão nos colaboradores.Além disso, o PSE identifica a necessidade de intervenções maiores para serem feitas e disponibiliza o catálogos de psicólogos online da Telavita para os funcionários terem acesso a psicoterapia de forma rápida e eficaz.