A depressão é considerada o grande mal que assola o século 21, atingindo 400 milhões de pessoas em todo o planeta, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. No entanto, ela consiste na diminuição ou na perda de interesse pelas atividades diárias, comprometendo não só a mente, mas também o corpo. 

Desta forma, por ser uma doença psíquica que tem acometido boa parte das pessoas na atualidade, há muitos questionamentos sobre ela. Será que qualquer um pode pegar depressão? Confira abaixo as sete dúvidas mais comuns sobre a doença e sane seus questionamentos.

7 dúvidas sobre a depressão

1. Quais os sintomas?

Dentre os sintomas iniciais da depressão estão o cansaço extremo, alterações no sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, angústia e outros fatores que alteram muito o dia a dia e a saúde de quem sofre com a doença. 

No entanto, a pessoa com depressão também pode sofrer sintomas físicos, como ganho ou perda de peso, fome excessiva, automutilação, doenças cardíacas, câncer, diabetes, etc. O transtorno depressivo é considerado uma doença psicossomática, ou seja, afeta diferentes áreas do corpo.

Logo, dentre os sintomas psicológicos da doença, temos: ansiedade, apatia, culpa, descontentamento geral, alterações de humor, agitação, irritabilidade, falta de concentração, pensamentos suicidas, entre outros.

2. O que é depressão maior?

Também conhecida como de “depressão unipolar”, é a mais comum de todas, com mais de 2 milhões de casos por ano no Brasil.  Sendo assim, é um tipo de depressão profunda que é caracterizada pela baixa autoestima, apatia, distúrbios de sono, entre outros.  Seu nível de intensidade é grave e pode levar também a tentativas de suicídio caso não seja tratado.

3. O que é depressão bipolar?

De acordo com a  Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a depressão bipolar é o tipo que mais causa suicídios. Ela aparece na fase depressiva do Transtorno Bipolar, que é o distúrbio referente a alterações de humor. Logo, é  uma doença crônica que não tem cura e se estende pela vida toda. 

Pessoas diagnosticadas com depressão bipolar sofrem com seus sintomas psicológicos e impulsividade para lidar com as situações diárias. No entanto, esse comportamento pode afastar as pessoas do indivíduo, o que dificulta mais ainda o tratamento.

4. Em que idade o transtorno pode aparecer?

O aparecimento da depressão não tem idade. O transtorno pode surgir na infância, adolescência, na vida adulta e até mesmo na terceira idade. Porém, em cada fase da vida, a enfermidade possui algumas particularidades.

Ainda, pode-se dizer que o início do distúrbio pode ser dado por duas causas: hereditárias ou ambientais adquiridas. Fatores genéticos podem ser predisposições para o aparecimento da depressão e o ambiente em que o sujeito vive possui poderes exorbitantes sobre como o indivíduo passará a enxergar e lidar com o mundo à sua volta.

5. O que é depressão pós-parto?

Também conhecida como DPP, a depressão pós-parto atinge mais de 25% das mães brasileiras. Logo, esse tipo de depressão tem como uma de suas causas as mudanças hormonais e também de estilo de vida.

Dentre os sintomas estão o cansaço extremo, baixa autoestima, e desinteresse pelo bebê. No entanto, é bom esclarecer que esses sentimentos são normais nos primeiros dias pós-parto. Logo, o caso se agrava quando os sintomas permanecem por semanas e vem acompanhado de sentimentos angustiantes, por exemplo.

6. O que é depressão atípica?

Aqui a manifestação de sintomas físicos é mais proeminente. É comum o ganho de peso, aumento de apetite e cansaço extremo. Apesar do nome sugerir ser um tipo menos comum de depressão, é um dos que possui mais casos. Esse tipo é uma categoria diagnóstica não oficial, mas se discute informalmente.

Enquanto na verdadeira depressão a pessoa sofre de insônia e perda de apetite, na depressão atípica ela pode ter fome excessiva e dormir mais horas. Além disso, ela também pode sentir prazer nas atividades e hobbies, embora não procure essas situações. 

7. Há cura para os transtornos depressivos?

Por ser uma doença crônica, a depressão não tem cura e se estende pela vida toda. O tratamento costuma envolver profissionais como os psicólogos e psiquiatras. No entanto, o psiquiatra tem o papel de ajudar na redução de sintomas e o psicólogo no tratamento das causas psicológicas. 

Dessa forma, para a regulação da química do cérebro, é comum o uso de medicamentos receitados por meio do acompanhamento psiquiátrico. Ainda, em casos mais graves, a internação se faz necessária.

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