Jornada de trabalho estendida, ligações durante a noite, tempo de lazer quase nulo e atribuições além da descrição do cargo: essa é a situação agonizante que pode se tornar gatilho para o burnout.

A Síndrome de Burnout já atinge 30% dos brasileiros, índice semelhante ao do Reino Unido, cuja proporção é de 1 para 3 habitantes. Contudo, as incidências do aparecimento desta condição só aumentam, havendo a necessidade de maiores políticas de prevenção e conscientização acerca do tema. Mas, afinal, o que é burnout?

O que é a Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout é uma condição psicológica que se caracteriza pelo esgotamento psicológico e físico do indivíduo em relação ao trabalho. Logo, ao chegar neste alto nível de estresse e desgaste, é como se o sujeito paralisasse frente a suas obrigações e nada pudesse mais fazer. Ele chega ao seu limite.

Antes, era comum o transtorno aparecer mais em profissionais de certas áreas, como professores, médicos ou outras cuja jornada de trabalho oferece níveis elevados de estresse e exaustão. 

No entanto, hoje em dia, não há mais um núcleo restrito, já que a demanda em qualquer profissão se elevou. Sabe-se que, em 2016, foram 75,3 mil afastamentos por estresse de trabalho ocasionados pelo Burnout, números registrados pela Previdência Social no Brasil.

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Os principais sinais da Síndrome de Burnout

O esgotamento psicológico e físico relacionado ao trabalho pode ser percebido por quem está passando e também por quem está próximo. Sendo assim, deve-se ficar atento aos sintomas que surgem de forma pertinente. Os principais sinais de Burnout são:

1. Isolamento da vida social

As festas, os momentos em família e o convívio com os amigos são deixados em segundo plano. Contudo, isso acontece porque a sobrecarga do trabalho se torna tão profunda, que não conseguimos dar atenção a mais nada. Ou seja, toda a fonte de relaxamento passa a não ser comum na nossa vida.

As pessoas afetadas pelo Burnout possuem tendência a desenvolver vícios que funcionam como um escape. Visto isso, é comum o alcoolismo e o uso abusivo de substâncias psicoativas tornarem frequentes. Doenças cardiovasculares e ideias de suicídio completam as tendências desenvolvidas pelo esgotamento.

2. Cobrança excessiva de si mesmo

O desenvolvimento da Síndrome de Burnout acontece quando o ambiente de trabalho exige muito mais do que o normal. No entanto, em decorrência desse desgaste e da constante demanda, desenvolvemos  uma profunda cobrança de nossas realizações dentro do âmbito profissional.

Dessa forma, essa cobrança em demasia faz com que o estresse e a frustração tomem conta, afinal, quem sofre da síndrome acaba por se desmotivar da atividade laboral e não realizar o que é cobrado, gerando, assim, sentimentos frustrantes e depressivos.

3. Incapacidade de fazer planos pessoais

A conexão com o ambiente de trabalho é constante para quem sofre do transtorno de burnout, seja pela jornada profissional estendida ou por levar obrigações para casa todos os dias. Portanto, o indivíduo fica sempre ligado ao mundo empresarial e deixa de lado qualquer plano ou objetivo pessoal, seja viagens, cursos, ou passar mais tempo com a família.

4. Agressividade

A partir do momento que o indivíduo que sofre de Burnout não consegue lidar com todas as pressões, sua reação pode ser extremamente agressiva, já que sentir-se frustrado e desgastado soma-se a desmotivação e não realização das demandas exigidas. 

5. Depressão

O esgotamento nervoso não se restringe às consequências sociais, mas pode desencadear em doenças físicas e psicológicas mais sérias, como o aumento da pressão cardíaca, ansiedade e depressão.

 A depressão, considerada o grande mal do século, pode assolar a vida do paciente com Burnout. Portanto, os sintomas depressivos variam conforme o quadro do paciente, sendo os mais comuns: cansaço extremo, alterações no sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, angústia e isolamento.

Tratamento para a Síndrome de Burnout

O tratamento para a Síndrome de Burnout poderá ser realizado através do uso de medicamentos e/ou psicoterapias de forma individual. Dessa forma, o recomendado para estes casos é o encaminhamento para médicos especialistas, como psicólogos e psiquiatras. 

Somente com o auxílio profissional especializado  o tratamento efetivo será realizado. Logo, os psicólogos e psiquiatras são a chave para a cura. Visto isso, é muito importante também que as empresas passem a ter um pensamento mais empático com os funcionários para que medidas sejam aplicadas a fim de minimizar qualquer sinal de Burnout.

Pensando nisso, a Telavita criou o Programa de Saúde Emocional (PSE), um projeto que visa auxiliar as empresas na gestão de seus funcionários considerando suas questões emocionais. 

Saiba mais sobre o Programa de Saúde Emocional

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