A Síndrome de Down é uma alteração genética causada pela distribuição anormal de cromossomos. Dessa forma, pessoas diagnosticadas com essa condição possuem um cromossomo a mais do que o normal, o que resulta em alterações físicas e intelectuais no ser humano.

Sob essa perspectiva, o diagnóstico pode ser feito ainda mesmo durante a gestação. Além disso, desde o nascimento do bebê é necessário o acompanhamento médico para analisar o quadro recorrentemente. 

Sendo assim, para os pais, é também necessário o acompanhamento psicológico para saber lidar com a situação com mais clareza, afinal, ter um filho diagnosticado com Síndrome de Down requer cuidados específicos.

Características da Síndrome de Down

Quem possui a Síndrome de Down apresenta características que são padrões da condição. Olhos, altura e tamanho dos membros são alguns elementos que destoam de alguém que não possui a anomalia genética. Sendo assim, os principais elementos são:

  • Olhos grandes e arredondados;
  • Orelhas pequenas;
  • Rosto oblíquo;
  • Baixa altura;
  • Problemas de audição e visão;
  • Maior probabilidade a diabetes e obesidade;
  • Racioncínio lento;
  • Mãos menores com presença de dedos curtos;
  • Dificuldades motoras para mastigar e falar causadas pela hipotonia;

O preconceito com quem possui a condição

Antigamente, a Síndrome de Down era uma condição “anormal” considerada como uma aberração. Apesar da evolução social em que estamos impostos, ainda há muito preconceito relacionado a distúrbios como a Síndrome de Down.

Muitos utilizam a palavra “retardado” para classificar o transtorno de forma perjorativa, por exemplo. No entanto, os desafios para aqueles que possuem a condição são muitos e vão desde a superproteção dos pais até a falta de oportunidades para trabalhar, estudar e levarem uma vida comum.

Como os pais devem lidar?

Você vai fazer um ultrassom, exames de rotinas e descobre que seu filho, que está para nascer, tem Síndrome de Down. Muitos pais se desesperam nesse momento, choram e se sentem frustrados, afinal, ainda na gravidez diversas expectativas são criadas em relação ao bebê.

Após o choque, o planejamento é feito. Consultas recorrentes, escola, criação, tudo modifica de acordo com o cuidado que será necessário para criar a criança. Contudo, alguns pais podem não saber lidar com a situação e exagerar nos cuidados, acreditando que o filho não será capaz de nada sem a sua ajuda, o que é um mito.

No entanto, é necessário a conscientização dos pais em relação à Síndrome de Down. A condição possui suas limitações, mas não isenta o indivíduo de ter relações, amizades, possuir um emprego ou estudar assim como os demais.

Quais as limitações?

Como visto anteriormente, há uma série de fatores intelectuais e físicos que são padrões de quem possui a Síndrome de Down. Em vista disso, o desenvolvimento e o nível de desempenho são abaixo da média.

Entretanto, engana-se quem pensa que por causa da condição não é possível ter uma vida normal. Hoje em dia existem tratamentos que ajudam a melhorar a condição da fala, psicólogos que auxiliam no desenvolvimento cognitivo e emocional, médicos prontificados para cuidar da saúde física e outros profissionais que oferecem novas possibilidades para essas pessoas.

Logo, não é possível definirmos nenhuma limitação por completo e sim obstáculos que ao ser tratados são ser superados. Hoje, é possível promover mais qualidade de vida para quem possui a Síndrome de Down e estamos em um processo de evolução que permite menos preconceito e mais consciência da situação.

21 de março: o dia internacional da Síndrome de Down

Reconhecendo a necessidade de mais informações acerca da Síndrome de Down e a promoção da maior inclusão dessas pessoas na sociedade, foi criado o Dia Internacional da Síndrome de Down.

A pauta é representada pelas cores amarelo e azul, com o símbolo de duas mãos lado a lado. Dessa forma, o dia 21 de março destaca-se a importância de promover ações que incitem a inclusão das pessoas com Síndrome de Down em espaços como escolas, faculdades, empresas, entre outros. 

No Brasil, estima-se que 300 mil pessoas tenham a condição. Portanto, é necessário que o tema ganhe espaço na sociedade. Diversidade e inclusão são pautas imprescindíveis. Ainda, é preciso que a questão emocional dessas pessoas também sejam tratadas com seriedade.

O papel do psicólogo para as pessoas com Síndrome de Down

O psicólogo para as pessoas com Síndrome de Down tem o papel de auxiliar o desenvolvimento emocional da pessoa, ajudando ela a ter objetivos, a alinhar suas expectativas e a superar os obstáculos da alteração genética.

Da mesma forma, esse auxílio profissional também é prestado para os familiares. O psicólogo para as famílias que possuem parentes com Síndrome de Down trabalha diretamente na questão de como lidar com uma pessoa que possui a condição. Contudo, são trabalhados os medos, dúvidas, emoções e comportamentos.

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